Numa
fresca madrugada sanjoanina
Mesmo
antes do nascer da alva aurora
Da
cama me levantei e fui para fora
Devagar
caminhando pela campina.
Contavam
na aldeia pequenina
Com
foros de estória amadora
Que
havia uma sineta tocadora
Ao
pé de uma fonte cristalina.
A
toda a gente minha mãe contava
Que
estando enterrada ninguém a achava
Mas
todos a ouviam pela orvalhada.
Quem
era crente sua alma erguia
E,
renascendo ao som da ave-maria,
Ficava
com a saúde abençoada!
Maria
José Prata
In
LENDAS DO NOSSO POVO
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