Cónego
de profissão, o doutor Fernando Marques, completou há dias cinquenta anos da
sua ordenação sacerdotal. Muito tem dado da sua vida a uma causa digna e única
na história da Igreja e da família eclesial. Foi no dia 11 de Agosto de 2012,
na igreja Paroquial de Baraçal do Coa, com a presença de vinte e um
companheiros de caminhada, entre eles um bispo (Guarda) e um arcebispo (Évora),
mais o testemunho de todo o povo da sua freguesia natal, que enchia por
completo o templo da terra.
Mas,
quem é Fernando Marques?
Dados
Pessoais:
- Nascimento: 11 de
Agosto de 1939, na localidade de Baraçal, concelho de Sabugal, distrito e
dioceses da Guarda; Filiação: pai – Manuel Marques Janela; mãe – Joaquina Afonsa
Salgueiro; baptismo: 13 de Agosto de 1939, na igreja paroquial de Baraçal;
admissão no seminário: Outubro de 1950; crisma: 29 de Abril de 1953, em Vila
Viçosa; admissão às ordens sagradas: prima tonsura clerical – 26 de Junho de
1960, na Sé de Évora; primeiras ordens menores: 25 de Junho de 1961, na Sé de
Évora; subdiaconado: 22 de Outubro de 1961, na igreja do Espírito Santo
(Évora); ordenação diaconal: 11 de Março de 1962, na igreja do Espírito Santo
(Évora); ordenação presbiteral: 1 de Julho de 1962, na Sé de Elvas; missa nova:
15 de Julho de 1962, na igreja paroquial de Baraçal-Sabugal.
Habilitações Literárias:
- Curso Filosófico-Teológico
concluído no seminário Maior de Évora, em 15 de Junho de 1962;
- Licenciatura em
História (Universidade Clássica de Lisboa) em 25 de Julho de 1975;
- Mestrado em Recuperação
do Património Arquitectónico e Paisagístico (Universidade de Évora), em 25 de
Março de 1999.
Actividades Académicas:
- Fundador e
Professor da Telescola (Ensino Básico) da Granja (Mourão), de 1967 a 1970;
- Prefeito e
professor de História, Geografia, Introdução à Política e Arqueologia no
seminário Maior de Évora, de 1970 a 1976;
- Professor de
História no Ensino Secundário (Escolas Severim de Faria e Gabriel
Pereira-Évora, de 1975 a 1999;
- Professor de História
da Cultura Portuguesa (1978-1981) e Arqueologia e Arte Cristã no Instituto
Superior de Teologia de Évora (ISTE) desde 1978;
- Secretário da
Comissão Directiva do ISTE, de 1979 a 1981.
Actividades Pastorais e Outras:
- Coadjutor da
Paróquia da Sé de Évora, de1962-1966;
- Pároco: Granja
(Mourão) – 1 de Janeiro de 1967 a 30 de Setembro de 1970; Torre de Coelheiros –
1977-78; Nossa Senhora de Tourega – desde Setembro de 1978 e S. Mamede (Évora),
desde 10 de Outubro e 1982;
- Membro da Equipa
de Superiores do seminário Maior de Évora, de 1970 a 1976;
- Cónego da Sé de
Évora desde 8 de Dezembro de 2000;
- Presidente das
Comissões Diocesanas de Arte Sacra e de Bens Culturais da Igreja desde 1998;
- Presidente da
Direcção da LASE (Liga dos Antigos alunos dos seminários de Évora) desde 2001;
- Membro nato do
Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja e Delegado da Comissão Arquidiocesana
de Évora dos Bens Culturais da Igreja;
- Vigário da Vara e
Moderador da Zona Pastoral Centro-Sul da Arquidiocese de Évora desde 2006;
- Director
Diocesano Apostolado da Oração desde Outubro de 2010;
- Representante do
Cabido no Conselho Presbiteral Arquidiocesano desde 2008;
- Colaborador
assíduo do Jornal Semanário “A Defesa” desde 2001, enquanto redactor de
Crónicas sobre Património Desconhecido;
- Autor do livro “Mosteiro
de Nossa Senhora do Espinheiro” (Évora). “Bases para uma Proposta de Recuperação
e Valorização” (Tese de Mestrado), Gráfica Eborense, Évora 2004;
- Co-Organizador do
evento “Rota das Igrejas de Évora”.
Poder-se-á concluir – à vista de um
tal Currículo personalizado e altamente dinâmico, ainda em curso – que o Cónego
Fernando Marques, tem sido desde muito novo e desde muito cedo um autêntico
Combatente das Causas Nobres da Igreja, tanto no âmbito intelectual, como pastoral
e patrimonial, acção essa que muito tem dignificado e testemunhado a Cultura
Nacional e Eclesial. Da mesma forma que, devido à sua personalidade e valor,
muito tem honrado as terras de Riba Côa, nomeadamente a sua freguesia natal, o
Baraçal, e logo numa área geográfica historicamente sensível como o é o “Alentejo
Português”.
Síntese e adaptação do professor
Assis Machado/Frassino Machado
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