Lugar de “Roque Amador do Baraçal”
Em
tarde solarenga, mês de Agosto,
Rumamos
à Ermida acolhedora
Relembrando
as festas de outrora
Ao
toque de uma brisa em cada rosto.
Ali
dois castanheiros centenários,
Quais
sentinelas da sagrada ermida,
São
testemunhas de esperança e de vida
Num
desfiar de fé e de rosários.
Os
ares do rio Côa que a protegem
São
lenitivos de alma que emergem
Daquela
sombra fresca que a rodeia.
A
paz e o silêncio são benesses
Na
doce oferta da Senhora das Preces
Que
é protecção e bênção desta aldeia.
Segunda-feira
de Páscoa, a devoção
Popular
reacende a tradição…
Esta
é, num colectivo em deriva,
A
memória ontem e hoje sempre viva!
Frassino
Machado
In
CANÇÃO DA TERRA
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