terça-feira, 28 de agosto de 2012

ISTO É QUE VAI UMA CRISE!



Sporting, 0 X Rio Ave, 1

Ao Leão com triste sina,
Boa sorte ou má que tenha,
Com tal Ave de rapina
Não há mal que lhe não venha.

Por mais receita ou lição
Que seu mister determina
Não há quem dê solução
Ao Leão com triste sina.

Por vezes até acerta
E o sucesso se desenha
Mas outro azar o aperta
Boa sorte ou má que tenha.

Apesar de grande alarde,
De barrete e de batina,
Logo perde em Alvalade
Com tal Ave de rapina.

Já descobriu a Torcida
Qu´ a equipa não desempenha,
Com este Leão sem saída
Não há mal que lhe não venha.

A Equipa está muito forte
Preparada para a Crise
O que nos falta é a sorte
P´ ra vencer mais um deslize.

Venham todos, quantos são?
Nem se ponham pr´ ai a rir,
Não brinquem com este Leão
Que o Sucesso há-de vir!

Frassino Machado
In GLOSAS & BANDARILHAS

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O DIABO À SOLTA



Quando algum mal vai e volta
Não se sabendo a razão
Diz-se que o diabo anda à solta
E já não há salvação.

Toda a terra tem sua lenda
De faceta um pouco torta
Em cada caco sua venda
Quando algum mal vai e volta.

Sabendo que por natureza
Não há bela sem senão
Existe sempre a incerteza
Não se sabendo a razão.

Por mais que se busque o bem
Há sempre defeito à volta
Para não se culpar ninguém
Diz-se que o diabo anda à solta.

E toda a trama acontece,
Burla, crime, exploração,
Ter lata só fortalece
E já não há salvação.

No dia de São Bartolomeu
Anda à solta o velho diabo
Como hoje nunca aconteceu
Ser tão certo este ditado.

É o diabo, sim, é o diabo,
Surgir a cada momento
Um buraco a fazer estrago
E ninguém dar travamento.

Frassino Machado
In GLOSAS & BANDARILHAS

domingo, 19 de agosto de 2012

FERNANDO MARQUES - UM COMBATENTE HUMANISTA DE DEUS



Cónego de profissão, o doutor Fernando Marques, completou há dias cinquenta anos da sua ordenação sacerdotal. Muito tem dado da sua vida a uma causa digna e única na história da Igreja e da família eclesial. Foi no dia 11 de Agosto de 2012, na igreja Paroquial de Baraçal do Coa, com a presença de vinte e um companheiros de caminhada, entre eles um bispo (Guarda) e um arcebispo (Évora), mais o testemunho de todo o povo da sua freguesia natal, que enchia por completo o templo da terra.
Mas, quem é Fernando Marques?
Dados Pessoais:
- Nascimento: 11 de Agosto de 1939, na localidade de Baraçal, concelho de Sabugal, distrito e dioceses da Guarda; Filiação: pai – Manuel Marques Janela; mãe – Joaquina Afonsa Salgueiro; baptismo: 13 de Agosto de 1939, na igreja paroquial de Baraçal; admissão no seminário: Outubro de 1950; crisma: 29 de Abril de 1953, em Vila Viçosa; admissão às ordens sagradas: prima tonsura clerical – 26 de Junho de 1960, na Sé de Évora; primeiras ordens menores: 25 de Junho de 1961, na Sé de Évora; subdiaconado: 22 de Outubro de 1961, na igreja do Espírito Santo (Évora); ordenação diaconal: 11 de Março de 1962, na igreja do Espírito Santo (Évora); ordenação presbiteral: 1 de Julho de 1962, na Sé de Elvas; missa nova: 15 de Julho de 1962, na igreja paroquial de Baraçal-Sabugal.
            Habilitações Literárias:
- Curso Filosófico-Teológico concluído no seminário Maior de Évora, em 15 de Junho de 1962;
- Licenciatura em História (Universidade Clássica de Lisboa) em 25 de Julho de 1975;
- Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico (Universidade de Évora), em 25 de Março de 1999.
            Actividades Académicas:
- Fundador e Professor da Telescola (Ensino Básico) da Granja (Mourão), de 1967 a 1970;
- Prefeito e professor de História, Geografia, Introdução à Política e Arqueologia no seminário Maior de Évora, de 1970 a 1976;
- Professor de História no Ensino Secundário (Escolas Severim de Faria e Gabriel Pereira-Évora, de 1975 a 1999;
- Professor de História da Cultura Portuguesa (1978-1981) e Arqueologia e Arte Cristã no Instituto Superior de Teologia de Évora (ISTE) desde 1978;
- Secretário da Comissão Directiva do ISTE, de 1979 a 1981.
            Actividades Pastorais e Outras:
- Coadjutor da Paróquia da Sé de Évora, de1962-1966;
- Pároco: Granja (Mourão) – 1 de Janeiro de 1967 a 30 de Setembro de 1970; Torre de Coelheiros – 1977-78; Nossa Senhora de Tourega – desde Setembro de 1978 e S. Mamede (Évora), desde 10 de Outubro e 1982;
- Membro da Equipa de Superiores do seminário Maior de Évora, de 1970 a 1976;
- Cónego da Sé de Évora desde 8 de Dezembro de 2000;
- Presidente das Comissões Diocesanas de Arte Sacra e de Bens Culturais da Igreja desde 1998;
- Presidente da Direcção da LASE (Liga dos Antigos alunos dos seminários de Évora) desde 2001;
- Membro nato do Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja e Delegado da Comissão Arquidiocesana de Évora dos Bens Culturais da Igreja;
- Vigário da Vara e Moderador da Zona Pastoral Centro-Sul da Arquidiocese de Évora desde 2006;
- Director Diocesano Apostolado da Oração desde Outubro de 2010;
- Representante do Cabido no Conselho Presbiteral Arquidiocesano desde 2008;
- Colaborador assíduo do Jornal Semanário “A Defesa” desde 2001, enquanto redactor de Crónicas sobre Património Desconhecido;
- Autor do livro “Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro” (Évora). “Bases para uma Proposta de Recuperação e Valorização” (Tese de Mestrado), Gráfica Eborense, Évora 2004;
- Co-Organizador do evento “Rota das Igrejas de Évora”.

            Poder-se-á concluir – à vista de um tal Currículo personalizado e altamente dinâmico, ainda em curso – que o Cónego Fernando Marques, tem sido desde muito novo e desde muito cedo um autêntico Combatente das Causas Nobres da Igreja, tanto no âmbito intelectual, como pastoral e patrimonial, acção essa que muito tem dignificado e testemunhado a Cultura Nacional e Eclesial. Da mesma forma que, devido à sua personalidade e valor, muito tem honrado as terras de Riba Côa, nomeadamente a sua freguesia natal, o Baraçal, e logo numa área geográfica historicamente sensível como o é o “Alentejo Português”.

            Síntese e adaptação do professor Assis Machado/Frassino Machado

Sites inclusivos:

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CONCEITO TRADICIONAL DE «CÓNEGO»


 

CÓNEGO – Tradicionalmente é um Presbítero que faz parte de um Conselho Colegial, o qual tem a função de eleger o novo bispo de uma Diocese, ou Arquidiocese devendo assessorá-lo. Caso aconteça um impasse no acto da eleição, quem decide é sempre o Papa. Esta função perdurou do século XII ao XVI. Actualmente, após o Concílio de Trento, neste mesmo século, os Cónegos constituem um conselho do Bispo, com sede na Catedral.
CABIDO: Conjunto de Cónegos de uma Catedral.
Os cónegos, num Cabido, normalmente, dividem-se em duas classes: os que têm dignidades e ofícios e os que não têm. O número máximo de dignidades num Cabido diocesano é de cinco: deãoarcediagoarciprestechantre e mestre-escola, sendo acrescentado o tesoureiro-mor, no Cabido metropolitano. Os ofícios são: teologal, penitenciário, secretário, apontador, prioste, fabriqueiro e hebdomadário.
Historicamente, a função de um Cabido de Cónegos é a de assegurar o serviço religioso da catedral, colegiada ou igreja a que pertence. Tal serviço inclui não somente a celebração da Missa, mas também e principalmente a Liturgia das Horas.
A instituição canonical – que preside juridicamente ao conceito de Cónego – parece remontar a certos bispos do século V, que reuniram em torno de si sacerdotes que viviam comunitariamente.
Desde o século XII, distinguem-se os cónegos Regulares dos Seculares. Sendo os primeiros, os que vivem em comunidade, fazendo os três votos: de castidade, pobreza e obediência, como os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, entre outros.
Os Seculares são os que vivem no mundo, servindo numa igreja Catedral ou numa igreja Colegial. Mas tanto os Regulares como os Seculares são sacerdotes dedicados à celebração ou coordenação do Ofício Divino numa determinada Igreja. Actualmente há-os que regem funções diplomáticas, no âmbito das diversas Igrejas, e ainda os que prestam serviços pedagógicos em Colégios, Institutos e, mesmo, Universidades.

Recolha do prof. Assis Machado


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

BODAS DE OURO SACERDOTAIS


 
Cónego
António Fernando Marques

11 de agosto de 2012

«Tu és sacerdote para sempre» (Sl. 109,4)

António Fernando Marques, natural da freguesia de Baraçal, concelho do Sabugal, distrito da Guarda. Foi presbítero da Arquidiocese de Évora, em cujo Seminário Maior concluiu o curso de Teologia, em 1962, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (1975), e tem Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico pela Universidade de Évora (1999). É cónego da Sé de Évora desde 2000, pároco de Granja (Mourão), Torre Coelheiros, Nossa Senhora da Tourega e S. Mamede (Évora), presidiu às Comissões Diocesanas de Arte Sacra e dos Bens Culturais da Igreja (1998-2000), sendo actualmente responsável pela Comissão Arquidiocesana dos Bens Culturais da Igreja.

PROGRAMA

11.30 h  –  Celebração Eucarística, na igreja paroquial de Baraçal, presidida por D. Manuel Felício, bispo da Guarda.

13.30 h  –  Almoço-convívio, no Raia Hotel – Sabugal